Quinta, 25 Abril 2024

Alessandro Atanes

Jornalista e mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Servidor público de Cubatão, atua na assessoria de imprensa da prefeitura do município.

Não só no Brasil houve eleições no domingo passado: a população do Peru também foi às urnas para escolher prefeitos e se manifestar em um plebiscito. Por causa disso, o suplemento cultural El Dominical, do jornal El Comercio, publicado em Lima, trouxe uma série de relatos de viajantes e repórteres sobre a capital peruana como forma de discutir alguns dos problemas que devem ser enfrentados pela próxima administração (no meu ver, algo bem mais construtivo que o denuncismo da mídia brasileira). Em Lima desde quinta-feira passada, divido com os leitores do Porto Literário alguns trechos do que Charles Darwin escreveu sobre a cidade.

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Escrevi uma vez sobre como no conto Emma Zunz, de Jorge Luiz Borges, o plano de vingança elaborado pela protagonista faz com que ela se prostitua na zona portuária de Buenos Aires com o objetivo de, por meio da humilhação a que se expõe, garantir a veracidade necessária para que seu álibi – legítima defesa contra um ataque sexual – seja aceito pela polícia.

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Os portos são as esquinas do mundo. Escrevendo recentemente a propósito do Festival Mirada sobre as relações entre as cidades portuárias Buenos Aires e Santos, registrei o conto O Aleph, de Jorge Luis Borges, que se encerra no registro de que Richard Burton, aventureiro, tradutor e cônsul britânico em Santos, teria encontrado indicações da existência na cidade de um Aleph, objeto da mitologia judaica pelo qual podemos ver qualquer outra coisa, inclusive o leitor do conto. Por isso, afirmei que uma cidade com um porto é um Aleph de todas as cidades e povos. Em cada porto, o mundo todo.

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Na semana passada transcrevi dois poemas de Anna Akhmátova (1899-1966), Terra Natal e Tebas, que trazem uma curiosa indicação: foram escritos em 1961, em São Petersburgo, “no hospital perto do porto”. Hoje vamos explorar o que pode significar esta referência.

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Tenho usado em alguns artigos desde 2007 uma argumentação da ensaísta argentina Beatriz Sarlo em favor do papel que a ficção tem de avançar sobre o entendimento do mundo além do que já nos dizem a História, o Jornalismo ou a Literatura de Testemunho.

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