Quinta, 25 Abril 2024

Alessandro Atanes

Jornalista e mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Servidor público de Cubatão, atua na assessoria de imprensa da prefeitura do município.

Uma vez escrevi como uma personagem de Jorge Luis Borges, Emma Zunz, vai ao porto como parte de seu plano para compor uma história convincente que parecesse com legítima defesa o assassinato que havia planejado. Nesse caso, o porto é um mercado de ofertas narrativas.

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Na coluna anterior, Cultura e ação por meio da literatura, iniciei uma demonstração de como a expressão do texto jornalístico pode se beneficiar da literatura, mais precisamente do mecanismo ficcional. Vimos como numa crônica, Machado de Assis se utiliza do diálogo entre animais, um dos gêneros ficcionais mais antigos da literatura, para tratar da escravidão no Brasil na década de 80 do século XIX.

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Algumas vezes o espaço destas letras já foi ocupado por temas relativos ou que apareceram em jornais literários ou de leitura. Na semana passada, o escrivão deste Porto Literário teve a oportunidade de olhar com atenção duas peças jornalístico-literárias que vão servir para um apanhado mais robusto do tema do jornalismo literário. O exercício foi colaborar na abertura de caminhos para os “passos da leitura”, expressão do pessoal do Proeco para designar o percurso do III Cultura em ação, atividade cultural promovida pela organização não-governamental de quarta a sexta-feira da semana passada no pedaço deles lá na Zona Noroeste.

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Boa parte da literatura escrita na década de 30 do século passado foi composta por um otimismo revolucionário que acabou definindo o gênero da literatura proletária, na expressão do Centro de Pesquisas da Fundação Getúlio Vargas (CPDOC). Dessa safra temos, por exemplo, Parque Industrial, de Patrícia Galvão, de 1932. Navios Iluminados, o romance do porto de Santos, por sua vez, é de 1937, enquanto a história de seus personagens transpassa entre o final de 1926 e algum momento entre 1931 e 1932, os anos que compreendem a tragédia do estivador José Severino de Jesus, migrante de Patrocínio do Coité, na Bahia.

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Escrevi uma vez, lá em 2005, quando essa coluna começava, As descrições de um médico escritor, em que apresentei algumas passagens do romance de identidade portuária Navios Iluminados em que seu autor, o médico Ranulpho Prata, se utiliza de seus conhecimentos de pneumologia para nos mostrar os ataques de tuberculose do protagonista, José Severino de Jesus. Hoje, veremos como a narrativa de Prata se alimentou da medicina.

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