Quinta, 28 Março 2024

Alessandro Atanes

Jornalista e mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Servidor público de Cubatão, atua na assessoria de imprensa da prefeitura do município.

Pablo Neruda (1904-1973), poeta chileno Nobel de Literatura de 1971, passou algumas vezes por Santos. No primeiro verso de seu poema “Santos Revisitado (1927-1967)”, do livro “A Barcarola” (1967), muito lido neste Porto Literário, ele escreveu: “Santos! É no Brasil, e faz já quatro vezes dez anos”, referindo-se às datas do título.

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Roland Barthes descreve Marlon Brando em “Sindicato dos Ladrões”, filme de 1954 dirigido por Elia Kazan, como um estivador “indolente e ligeiramente bruto”. O filme nos apresenta o personagem como um simpatizante dos criminosos que controlam o sindicato dos trabalhadores do porto, resignado com a condição de sujeição à situação.

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1 LiteraturaNotei uma vez no poema “Santos Revisitado (1292-1967)” um testemunho sobre as mudanças urbanas em Santos no período inscrito em seu título. Pablo Neruda registra em seus versos a transformação da paisagem urbana. Em seguida, minha tradução de sua quinta e última parte:

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Nos anos neoliberais , pós-muro, a intenção política se faz no grito, como os “Torpedos” de Zéllus Machado, publicado no início do século XXI. Na cidade de Sotnas, sob o governo de Tobi Surman e o jugo das corporações invencíveis, o artista brada contra os representantes locais do capitalismo financeiro / motel de alta rotatividade em sua fase barroca. Transcrevo o trecho central de “Cidade sombra”, que encerra o livro:

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Mas aí viramos a página e lemos a poesia de Marcelo Ariel. Em imagens oníricas e violentas, Ariel desmonta, tijolo a tijolo, a estrutura da nação, não importa sob qual governo.

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