Quinta, 18 Abril 2024

Alessandro Atanes

Jornalista e mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Servidor público de Cubatão, atua na assessoria de imprensa da prefeitura do município.

Uma delas é de Carlos Oquendo de Amat (1905-1936), poeta de quem publiquei aqui no PortoGente a tradução dos poemas Porto e Antuérpia. Assim como os dois, Nueva York foi publicado em 1927 em 5 metros de poemas, livro acordeão que se desdobra até atingir a medida que indica o título. Mais do que a tradução para o português, para se entender o poema basta olhá-lo. Espalhado por uma página dupla, ele mimetiza a grande cidade pela própria disposição dos versos.

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Javier Heraud (1942-1963), poeta peruano, publica seu primeiro livro em 1960, O rio, metáfora do percurso humano em que canta em primeira pessoa a travessia de um rio, da nascente ao mar. É dele também uma série de poemas em homenagem à estação do outono. O tema das chegadas e partidas, de pessoas, de rios e de estações, atravessa sua obra poética, concentrada em seus últimos quatro anos de vida. No ano seguinte mesmo ano da estreia, ele publicaria quatro livros, entre eles Viagens imaginárias, título autoexplicativo, que acrescenta um novo tipo de viagem a seus temas. A tradução é do Porto Literário.

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Foram os manifestos da Semana de Arte Moderna de 1922 e da Antropofagia de 1929 que deram o tom da vanguarda literária brasileira nos anos 20. No mesmo momento no Peru é um livro mesmo, explorado como objeto poético, que cristaliza o avanço vanguardista. Estou falando de 5 metros de poemas, de 1927, de Carlos Oquendo de Amat (1905-1936), um livro acordeão que se desdobra até atingir cinco metros, cheio de imagens e uma diagramação inovadora.

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A brancura da baleia Moby Dick, assim como a cegueira branca do romance de José Saramago, comporta a metáfora da imensidão, o outro nome da morte. O próprio Herman Melville (1819-1891), no capítulo XLII de Moby Dick, A brancura da baleia, destaca outra imensidão branca, a dos picos nevados dos Andes do Peru:

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Tive a sorte de estar no Peru quando anunciaram o Nobel de literatura para Mario Vargas Llosa. Estava em Trujillo, ao norte de Lima, na manhã de sexta-feira, dia 08, quando os principais jornais editados no Peru traziam a notícia como manchete principal. Hoje apresento o que foi publicado por dois deles: La Republica e El Comercio, ambos editados na capital.

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