Sexta, 29 Março 2024

 

Nunca se falou tanto sobre Diversidade & Inclusão no ambiente empresarial como nos últimos anos. Organizações cada vez mais reforçam o seu compromisso com essa temática e colocam em prática políticas e iniciativas que busquem o equilíbrio, valorizem as pessoas e gerem resultados positivos. O Brasil é um país altamente diverso, porém, nem sempre inclusivo. Com 51% de mulheres, 49% de homens, 55% de negros, 818 mil indígenas, 24% de pessoas com deficiência, 18% de pessoas com mais de 60 anos (até 2030), outros 18% de 0 a 14 anos e somente 25% de alfabetizados completos entre seus mais de 208 milhões de habitantes, os desafios ainda são grandes. As oportunidades também.

 

 

 

A Klüber Lubrication, empresa do Grupo Freudenberg, reuniu especialistas no “Fórum de Diversidade e Inclusão no Brasil”, com o objetivo de promover uma troca de experiências concreta sobre práticas de Diversidade & Inclusão nas empresas atualmente, os motivos pelos quais esse conceito deve ser adotado e expandido e como ainda é possível avançar nessa jornada em todos os seus aspectos.

 

 

 

O evento contou com o CEO da Klüber Lubrication América do Sul e Austrália, Enrique Garcia; a presidente da SAP Brasil, Cristina Palmaka; o presidente da Cargill, Luiz Pretti e a diretora de vendas da Chem-Trend, outra empresa do Grupo Freudenberg, Patrícia Ajeje. A abertura ficou a cargo de Mariana Sarmento, gerente de RH da Klüber Lubrication América do Sul e Austrália; e do sócio-diretor da Txai Consultoria, Reinaldo Bulgarelli.

 

 

 

Grupo Freudenberg: Diversidade e Inclusão aplicada ao negócio

 

 

 

O Grupo Freudenberg trabalha o tema de forma ampla e aberta desde 2006 e deseja ser reconhecido como uma das empresas mais inovadoras, diversificadas e inclusivas do mundo para se trabalhar. O CEO do Board, Dr. Mohsen Sohi, acredita que “para alcançar essa meta, é preciso adotar a diversidade e a inclusão a fim de atrair as melhores pessoas para as nossas empresas”. Por isso, os temas fazem parte dos valores e princípios da empresa e estão presentes também em sua marca. E envolve tanto as diferenças visíveis, como gênero, etnia, nacionalidade (cultura), idade e deficiência, quanto as diferenças subjetivas ou invisíveis, como orientação sexual ou religiosa, por exemplo.

 

 

 

Em termos de diversidade e equilíbrio entre gêneros, a Freudenberg estabeleceu para si a meta de aumentar a participação feminina na alta gestão para um mínimo de 20 por cento até 2025. E isso envolve muitas outras iniciativas implementadas entre as Unidades de Negócios nos quase 60 países, como o estabelecimento de um Conselho Global de Diversidade, Treinamento de Lideranças, Comitês Regionais e Locais, mudanças nos processos de seleção e inclusão de mais pessoas com deficiência (PCD), entre outros.

 

 

 

Klüber Lubrication: práticas que ampliam resultados

 

 

 

Na Klüber Lubrication não é diferente. Globalmente, já avançou no assunto com colaboradores de várias nacionalidades, culturas e religiões, em que equipes multidisciplinares supervisionam assuntos, projetos e mercados estrategicamente importantes. Inclusive, a matriz do Grupo, na Alemanha, criou estruturas e implementou novas medidas para se beneficiar da troca de experiências, pontos de vista e métodos de solução, inspirando colaboradores.

 

 

 

No Brasil, há várias ações em andamento, mesmo estando em uma etapa menos avançada. Com maior foco na diversidade de gênero e na proposta de gerar um ambiente de trabalho mais inclusivo, a empresa já conta com um Comitê de Diversidade para a América do Sul e práticas de padronização no processo de recrutamento e seleção, principalmente para evitar o chamado ‘viés inconsciente’, que pode causar barreiras durante o processo de um candidato.

 

 

 

O CEO Enrique Garcia, que participou do painel de discussão do evento, faz um resumo do tamanho do desafio que o Grupo Freudenberg e a Klüber Lubrication ainda têm pela frente: “Ainda estamos longe das metas definidas. Mas a empresa tem uma grande abertura e disposição para o tema e vontade de implementar ações concretas de forma genuína. Se os desafios são imensos, as oportunidades também. Porque se não há diversidade na tomada de decisão, essas oportunidades não serão aproveitadas, assim como o potencial máximo de cada colaborador”.

 

 

 

Assim como a Klüber Lubrication, muitas empresas estão se reinventando para colocar o tema em sua pauta. Segundo Mariana Sarmento, gerente de RH da Klüber Lubrication América do Sul e Austrália, “o nosso objetivo é ter uma empresa que reflita a composição da sociedade brasileira. Como consequência, enriquecemos a capacidade de tomada de decisão, com equipes multidisciplinares, com formas de pensar diferentes e que possam nos gerar um resultado melhor nos negócios”.

 

 

 

Os benefícios para se acreditar em diversidade e inclusão nas companhias

 

 

 

Em sua apresentação de abertura, o sócio-diretor da Txai Consultoria, Reinaldo Bulgarelli afirmou que “a diversidade deve ser valorizada por três motivos: é a coisa certa a ser feita, está na essência das organizações e é estratégica para os negócios”.

 

 

 

Para Cristina Palmaka, presidente da SAP Brasil, empresa também de origem alemã, “as organizações têm um papel fundamental na adoção e na disseminação desses temas em seus ambientes. Com ações que impactem os colaboradores, os clientes, os parceiros, o país. Só assim é possível transformar o DNA da companhia. Para isso, é preciso ter coragem”. A SAP, com uma política global definida, que vai além de qualquer viés, tem mais de 140 nacionalidades em seus quadros e mais de 140 colaboradores dentro do programa Autism at Work, priorizando a neurodiversidade.

 

 

 

O presidente da Cargill, Luiz Pretti, comentou um pouco do aspecto humano que a defesa dos conceitos de diversidade e inclusão significam: “como pessoa, como CEO, quero deixar um legado não apenas para a empresa, mas para a sociedade. E essa semente da diversidade é a minha marca”, resume. A Cargill, segundo ele, aplica a diversidade desde 1969, que apontou com orgulho a implementação do programa de pessoas transgêneros e a adaptação de instalações e a conscientização de seus colaboradores para recebê-los, na busca de ser uma empresa cada vez mais inclusiva.

 

 

 

Por fim, um aspecto importante foi levantado por todos os participantes: a coragem para defender incansavelmente esses conceitos nos corredores das organizações e maneiras de proporcionar melhores relacionamentos entre as pessoas. “Precisamos refletir bastante sobre os relacionamentos interpessoais e eliminar as injustiças sistêmicas. Isso é básico. As pessoas devem se sentir confortáveis sendo elas mesmas, pois assim serão mais produtivas. Não existe desenvolvimento da sociedade e da empresa se não ocorre o desenvolvimento humano”, afirmou Enrique Garcia. Outro ponto destacado foi que a escolha deve também levar sempre em conta a meritocracia e a capacidade profissional.

 

 

 

Patricia Ajeje, diretora de vendas da Chem-Trend, finalizou: “a diversidade e inclusão têm que andar juntas e estar no mindset de cada pessoa, como parte de cada um de nós. São caminhos que não tem mais volta. Não só o Grupo Freudenberg, mas todas as empresas têm que pensar olhando para frente, para que jovens queiram trabalhar em empresas como as nossas”.

 

 

 

 

 

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