Sexta, 19 Abril 2024

Desafios incluem mudanças de estrutura e renovação dos recursos humanos

Muito falada entre os setores mais automatizados da indústria brasileira, principalmente, no que diz respeito às iniciativas empreendedoras, a Era 4.0, ou Era da gestão integrada, ainda é pouco praticada por aqui.

Em 2018, uma pesquisa da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) identificou o potencial de 15 trilhões de dólares em movimentação dentro dessa indústria, caracterizada pela inovação digital e pelo uso de tecnologias de ponta.

No entanto, assim como a Revolução Industrial gerou uma série de desafios para as empresas e a sociedade, a Era 4.0 exige que os negócios permitam renovar processos e fazer importantes transformações.

Indústria 4.0

A definição de indústria 4.0, em termos gerais, é a nova relação entre humanos e máquinas, estabelecendo um novo padrão de produção que visa otimizar tempo e propor soluções mais descomplicadas para as necessidades de um mundo cada vez mais digital.

Entre as principais características desse conceito, estão:

uso de inteligências artificiais em sistemas de gestão e linhas de produção;

imensos bancos de dados inteligentes, com relatórios em tempo real e integração completa,

conectividade entre diferentes áreas e gestão remota.

A diferença da Era 4.0 para as anteriores é que as máquinas passam a ter completa autonomia na tomada de decisões, e o ser humano torna-se mais planejador do que executor dos processos.

Implicações

Se a Revolução Industrial trouxe um novo cenário em que máquinas substituem humanos, a indústria 4.0 nos coloca em uma nova perspectiva de ação, na qual máquina independe de humano, mas ambos trabalham em conjunto na otimização da produção e na ampliação da capacidade de processos simultâneos.

Isso significa não só um novo papel da tecnologia na indústria, mas uma verdadeira reconfiguração nas necessidades internas que vão desde estrutura, até quadro de funcionários.

Investimentos altos e inovação científica

Se, antes, as empresas priorizavam enxugar gastos e maximizar a produção com menos recursos, reflexos das crises econômicas vividas nos anos anteriores, o movimento, agora, é contrário.

Altos investimentos em sistemas próprios, digitalização dos processos internos e capacitação de profissionais mostraram ser as ferramentas necessárias para que as indústrias saltem do momento atual para o futuro.

Um dos setores que mais tem ganhado espaço nesse cenário são as startups lideradas por jovens empreendedores, visando exatamente os grandes grupos de empresas que caminham a passos lentos para a virada tecnológica. Muitas acabam prestando serviços para as companhias maiores e, por consequência, são absorvidas ao ecossistema delas posteriormente.

Surgimento de novas profissões

Com novas necessidades de atuação, um dos grandes desafios é encontrar profissionais adequados às novas demandas internas e externas. Por exemplo, funcionários qualificados o bastante, que tenham a habilidade de planejar e programar sistemas de inteligência artificial voltados para as necessidades da empresa em questão.

Embora os polos de educação técnica no Brasil já ofereçam cursos voltados para essas áreas, a contratação acaba sendo dificultada pela alta exigência e a falta de experiência de muitos profissionais. É natural que isso ocorra, tratando-se de áreas extremamente técnicas, mas que também exigem uma certa multidisciplinaridade de seus atuantes.

Capacitação de gestores

Além do corpo de funcionários renovado para dar conta da estrutura digital, a capacitação dos gestores acaba virando uma prioridade. Nas startups, as iniciativas são administradas por pessoas muito jovens, e muitas empresas ainda veem isso como algo muito arriscado.

O fato é que a Era 4.0 não espera para acontecer e, embora só gere resultados positivos por meio de muito planejamento e investimento sólido, também exige que as empresas abram mão de um certo conforto típico da era passada.

O momento exige coragem e tomada de riscos, mas com embasamento técnico e financeiro o suficiente para garantir que o projeto siga nos trilhos, alcançando os objetivos dentro do escopo de cada empresa.

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*Todo o conteúdo contido neste artigo é de responsabilidade de seu autor, não passa por filtros e não reflete necessariamente a posição editorial do Portogente.

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