Quinta, 28 Março 2024

Quando as pessoas pensam em mercado financeiro e dinheiro, tais rendimentos estão ligados apenas a futuros distantes, não é mesmo? Seja pelos mais diversos investimentos, desde poupança até os tipos de fundos de previdência privada, os rendimentos estão associados ao longo prazo.

Mas será que não é possível fazer um montante trabalhar de forma rápida para que o resgate seja feito com mais rapidez para objetivos próximos?

Essas que são opções para fundos de emergência, as aplicações de resgate rápido podem também ter suas vantagens para alguns perfis. Confira como eles funcionam!

O que são investimentos de curto prazo?

Quando falamos em curto prazo estamos tratando do período de resgate de até 1 ano e são esses considerados os investimentos de tal modalidade. Mais ainda do que o curto prazo, existem os ativos de curtíssimo prazo, que são resgatados antes de 90 dias.

Normalmente, o curto prazo é indicado para quem precisa de dinheiro para emergências e eventualidades e não quer se comprometer por longos períodos para uma única aplicação.

Para investir nesse tipo de ativo é importante conhecer seu perfil de investidor e seus objetivos, mas é sempre importante lembrar que é ideal ampliar sua carteira e mirar seu portfólio no longo prazo para maiores rendimentos.

É possível ter lucro em tão pouco tempo?

A grande dúvida daqueles que vão investir no curto prazo é se de fato existe lucro para tal aplicação. A resposta é positiva, é possível existir lucro e valorização em até 1 ano, mas é preciso planejar para onde vai o seu dinheiro.

O IOF, Imposto de Operações Financeiras, por exemplo, é uma taxa bem alta no primeiro mês de investimento e é importante retirar seu dinheiro pelo menos 30 dias depois da aplicação para fugir de tais tributações.

Além dele, existe também a tabela regressiva do Imposto de Renda, que varia de acordo com o tempo de aplicação. Para aplicações de até 180 dias, a alíquota é fixada em 22,5%, para 181 a 360 dias, é cobrado 20%. Para 361 a 720 dias, 17,5% e acima de 720 dias, o valor é de 15%.

Sendo assim, os investimentos de curto prazo têm Imposto de Renda entre 22,5% e 20% do rendimento e é importante pensar nessa tributação para calcular os rendimentos de seu dinheiro.

Em que investir no curto prazo?

Existem alguns investimos que podem ser usados no curto prazo e é importante conhecer sobre eles para que seja possível escolher o melhor rendimento para seu perfil e objetivo.

LCI/LCA

As Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio (LCI/LCA) são investimentos com retorno superior ao da poupança e são títulos do crédito privado. Tais investimentos são interessantes pois não sofrem a incidência do Imposto de Renda, assim, o custo progressivo do seu tributo não afeta na rentabilidade do investidor.

Essas aplicações têm rendimento pós-fixado, atrelado ao CDI. Eles também podem ter juros já prefixados. O LCI/LCA têm proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) e são cobertas no valor de até R$250 mil por CPF e instituição emissora.

Fundos DI

Outro fundo referenciado de renda fixa que pode ser utilizado para o curto prazo é o Fundo DI. Esses seguem a variação do CDI e têm risco baixo, alocando recursos em títulos do Tesouro Nacional.

Eles podem também ser boas opções para quem quer manter um fundo de reserva sem prazo para retirada. É válido lembrar que esse tipo de ação sobre com o come-cotas, ou seja, a antecipação do Imposto de Renda a cada seis meses e não contam com a garantia do FGC.

CDB

O CDB, Certificado de Depósito Bancário, é um dos investimentos mais interessantes para a renda fixa a partir do médio ou longo prazo. Porém, eles também podem ser uma opção considerada para aqueles que querem trabalhar com o prazo de 1 ano de resgate.

Esses ativos têm remuneração fixa, pré ou pós fixada e é indexada a índices como CDI e IPCA. Além disso, eles podem ter liquidez diária e sofrem incidência da alíquota do Imposto de Renda de acordo com o tempo de aplicação. O CDB também tem aval do Fundo Garantidor de Crédito em caso de quebra da corretora ou do banco.

Tesouro Direto

O Tesouro Direto é uma plataforma para negociação de títulos do governo que têm rentabilidade diretamente ligada à taxa de juros. Os títulos podem ser pós-fixados, atrelados à Selic ou IPCA ou prefixados. É importante observar os custos com Imposto de Renda e IOF desse investimento.

Os investimentos de curto prazo podem ser interessantes para alguns momentos e necessidades dos investidores e é importante conhecer sobre eles para conseguir a maior rentabilidade possível.

Você já pensou em ter uma reserva de emergência em forma de investimento? Aproveite que agora você sabe mais sobre isso e analise suas opções!

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*Todo o conteúdo contido neste artigo é de responsabilidade de seu autor, não passa por filtros e não reflete necessariamente a posição editorial do Portogente.

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