A Internet das Coisas (também conhecida pela sigla inglesa IoT) surgiu como uma ferramenta capaz de deixar o mundo do comércio mais conectado e inteligente. Não é surpresa, portanto, que ela tenha ganhado enorme relevância no cenário atual, no qual os processos de logística enfrentam cada vez mais cobranças por maior eficiência e menores gastos.
Para quem não sabe, a chamada Internet das Coisas é uma tecnologia que se propõe essencialmente a conectar dispositivos, ferramentas e maquinários da internet. O intuito é dotar os objetos do dia a dia, em especial os da cadeia produtiva, de uma capacidade computacional e de comunicação, possibilitando assim que sejam controlados remotamente e do mesmo modo, sirvam como provedores de serviços.
No contexto dos processos de logística, a Internet das Coisas pode ter muitas aplicações úteis, como o rastreamento de objetos ou mesmo a transferência de dados de bens transportados. Em larga escala, a estratégia ajuda as cadeias de suprimento e armazenamento a economizar energia e principalmente tempo.
É importante notar, contudo, que como toda forma de sistema virtual, um canal de IoT também pode ser alvo de ameaças na rede, motivo pelo qual os mecanismos de segurança online devem ser definidos com muito cuidado. Senhas complexas e uso de conexões confiáveis podem ser a base dessa estratégia, a qual pode incluir ainda redes virtuais privadas (VPN) e demais programas de criptografia.
Ao se instalar um sistema de IoT assim, deve-se considerar todas essas possibilidades e investir em serviços de segurança de qualidade para não correr maiores riscos. É fundamental, portanto, analisar as opções e escolher os provedores que mais se adéquem às necessidades do sistema. Produtos que oferecem período de avaliação podem, neste sentido, ser um bom primeiro passo. Muitos provedores oferecem serviços de VPN com teste grátis, por exemplo.
Após assegurar o seu canal de Internet das Coisas, muitos serão os aspectos dos seus processos de logística que sofrerão mudanças benéficas. Abaixo estão listadas as 5 principais.
1 – Rastreamento em tempo real
Para se ter uma cadeia de suprimento funcional, é necessária transparência e responsabilidade. Com o rastreamento em tempo real, é possível ter ambos. Os sistemas de IoT, como monitores de posicionamento geográfico, podem servir de rastreadores de qualquer tipo de produto e não apenas quanto à sua localização. Muitos dispositivos podem inclusive transmitir ao vivo variações de temperatura nos carregamentos.
Desta forma, o rastreamento em tempo real pode ser muito útil para o transporte de materiais de alto valor agregado ou sensíveis a variações de temperatura, por exemplo.
2 – Automatização
Se existe uma regra na dinâmica dos processos de logística é a de que as cadeias vão se tornar progressivamente mais automáticas com o passar do tempo. Com essa evolução
inquestionável, as empresas vão necessitar de dados cada vez mais abundantes e precisos para poder manter esses sistemas automatizados. A tecnologia da Internet das Coisas pode fornecer exatamente isso e impulsionar os negócios rumo ao futuro.
3 – Previsões precisas
A implementação de um sistema de IoT pode tornar as previsões das demandas da empresa mais precisas, aumentando significativamente a eficiência da cadeia. Isso porque o sistema consegue coletar dados de forma automática e transmiti-los aos responsáveis pela cadeia de suprimentos em tempo real. Com dados mais precisos e rápidos, há economia no tempo e nos esforços humanos, além de maior eficácia no funcionamento geral dos processos.
4 – Controle de Inventário
Parte essencial das cadeias de armazenamento e suprimento, o controle dos inventários pode ser muito beneficiado pela tecnologia da Internet das Coisas. Ao utilizar sensores avançados de IoT, é possível acompanhar de modo automático todo o trânsito do inventário, bem como os níveis de estoque, e criar assim, um sistema de acompanhamento preciso e atualizado em tempo real.
5 – Gerenciamento de documentação
Uma operação de logística que pretenda funcionar sem gargalos deve contar com um bom gerenciamento de papelada, o que costuma ser um grande problema já que, em geral, esse ponto fica nas mãos dos trabalhadores responsáveis pelo transporte de carga.
Ao usar a tecnologia do IoT, esse acompanhamento é automatizado, melhorando a eficiência das tarefas de documentação mais complexas, como a verificação dos vínculos de um corretor de fretagem ou o processamento de conhecimento de embarque.
