Sábado, 20 Abril 2024

É de sobressaltar até as centenárias pedras dos cais do famoso Porto de Santos (SP), o rumo que vem tomando a "não explicação" do pagamento de R$ 18 milhões pelos quase R$ 5 milhões aprovados dos valores reclamados pela Dragabrás, que dragou o canal portuário santista. Por ter mantido a verdade em depoimento ao Tribunal de Contas da União (TCU), o engenheiro que negou a aprovação do pagamento absurdo foi retaliado. Ele foi deposto da gerência de Dragagem da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).

Draga 02JUL2018
Portogente encaminhou, em maio último, indagações sob o caso à Codesp, que fez "cara de paisagem". Ou seja, a imprensa continua sem as respostas necessárias nesse caso. Documentos obtidos pelo nosso jornalista Bruno Merlin trazem detalhes e análises esclarecedores, e que hoje são do conhecimento dos ministros dos Transportes, Portos e Aviação Civil (MTPA), Valter Casimiro Silveira; e da Casa Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha. 

TCU

Leia mais sobre o caso
Codesp não explica R$ 18 milhões pagos à Dragabrás e retalia engenheiro

Sob a ótica da gestão pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil (MTPA), a dragagem do Porto de Santos faz parte do Programa Nacional de Dragagem – PNDI/PAC, com custo de R$ 1,45 bilhão para dragar os portos brasileiros, dentro de um plano previsto totalizar R$ 3,8 bilhões em 2022. Os ministros responsáveis por boa aplicação de tais altos valores, ao se fazerem de desentendidos de fatos numérica e tecnicamente demonstrados absurdos, contribuem para o acirramento das dúvidas quanto a esse pagamento feito pela Codesp à Dragabrás.

Tabela Draga JUL2018 

A história recente do Brasil é abundante em exemplos de investigação de obras públicas com resultados que demonstram a intolerância com os desvios kafkianos. No entanto, a Codesp retalia em uma demonstração de que prefere não explicar o pagamento. 

Fluxograma JUL2018 

Diante de rumores também sobre a dragagem da Van Oord, de não ter feito o levantamento hidrográfico prévio que serve de base para medição do material dragado, é exigido também da Codesp esclarecimentos definitivos. Dar a devida transparência as suas ações é bem distinto de falar espetaculosamente da Lei da Transparência no site da empresa. É preciso, sim, que dela faça bom uso e não a descumpra, como transparece com a deposição do gerente de Dragagem. Nunca é demais lembrar a diretoria da estatal que lei é para ser cumprida.

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