Sexta, 29 Março 2024

O presidente da Associação Brasileira de Logística (Abralog), Pedro Francisco Moreira, em recente evento que discutiu a logística tendo como horizonte as inovações tecnológicas, em São Paulo, Global Supply Chain Roundtable, the Digital Age, disse que não será mais possível fazer "logística sem tecnologia". Ele se preocupa: "A chamada quarta revolução industrial é muito complexa e com velocidade avassaladora. Desde então, temos utilizado a maior parte de nossas atividades divulgando, abrindo para os associados esses caminhos, alertando para uma situação irreversível."

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Por isso, o que temos em termos de logística e suplly chain, no Brasil, hoje, não devem ter vida longa em função de novas tecnologias como blockchain, inteligência artificial, digitalização, utilização de robôs.

Bernardo Madeira, CEO da empresa Smartchains, associada à Abralog, salientou ferramentas como Blockchain, Realidade Aumentada e Internet das Coisas (Iot, Internet of Things, na sigla em inglês). Segundo ele, elas conferir maior eficiência, redução de custos nas rotas de entregas, economia de combustível, visibilidade das cargas, controle de estoques, maior segurança contra roubos, entregas em até um dia, entre outros benefícios.

"Nos próximos três anos a cinco anos, essas tecnologias que já estão em pleno funcionamento em alguns países, vão mudar rapidamente as formas de fazer negócios e entregas no Brasil, além da substituição de algumas funções burocráticas e repetitivas que não precisam necessariamente da intervenção humana, fazendo com que algumas funções deixem de existir e exigindo atuação mais estratégica dos profissionais", explicou. Madeira foi direto ao afirmar que "vai haver, sim, eliminação de postos de trabalho, o que sempre ocorre com o advento de novas tecnologias".

Armazéns robotizados
No mesmo evento, Carlo Itani, diretor da consultoria KPMG, citou pesquisas recentes para dizer "que nada menos que 120 milhões de trabalhadores do conhecimento serão substituídos por robôs até 2025. Por trabalhadores do conhecimento, entenda-se pessoal de formação qualificada".

Itani relacionou as transformações que as novas tecnologias estão trazendo: há armazéns robotizados com a alocação de apenas uma pessoa em ambientes que há pouco tempo exigiriam 500; desde 2014 a Amazon vem adicionando anualmente 15 mil robôs em suas unidades; caminhões de cerveja autônomos entregam o produto no estado americano do Colorado; até 2016, Tesla e Google haviam acumulado cerca de 1 milhão de milhas em trajetos percorridos com carros autônomos; e há ainda enorme potencial para a utilização de robôs, pois apenas 20% dos armazéns são automatizados.

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