Quinta, 28 Março 2024

Em carta enviada a países como o Brasil e demais do G-20, no início desta semana, a Organização das Nações Unidas (ONU) fala em "pandemia apocalíptica".

Domenico De Masi: "A pandemia está nos ensinando que o pensamento de Keynes permanece precioso. Em 1980, o prêmio Nobel Robert Lucas Jr. observou: “Não é possível encontrar nenhum bom economista com menos de 40 anos que se diga ‘keynesiano’. Nas universidades, as teorias keynesianas não são levadas a sério e provocam sorrisinhos de superioridade”.Hoje, essa crise histórica, com seus mortos e com suas tragédias, se por um lado nos leva à recessão, por outro nos lembra que, para evitar uma crise irreparável, em vez de políticas de austeridade, é preferível dar lugar aos investimentos públicos maciços e “open-ended”, ainda que isso leve ao déficit público".

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O que vemos são economias gigantes patinando na implementação imediata de ações que salvem vida. O básico do básico. Será que estavam desacostumadas a socorrer a sociedade? Será que o Estado esqueceu por que existe?

Por outro lado, vemos, desnecessariamente, o atraso vindo da boca de alguns empresários tentando minimizar ou relativizar a tragédia que se abate em cima da humanidade. Qual a necessidade desses homens adultos, donos de grandes marcas, gravarem vídeos e, depois, assustados com a repercussão negativa do descalabro dito, pedirem desculpa?

Será que temos tempo para perder com essas asneiras? Por que não se colocam à frente do tempo e colocam seu espírito empreendedor em prol da salvação de todos?

Neste momento, a maturidade e a seriedade devem falar mais alto, deixando de lado briguinhas sem sentido. E não é banalizando o drama como um "resfriadinho" que mata, em 24 horas, mais de 400 pessoas, mais de 15 mil mortos em todo o mundo, que vamos enfrentar a situação. Alguém quer pegar esse resfriado?

O presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Murilo Pinheiro, mostra o caminho: "Na administração dessa situação, ponto absolutamente vital é que os governos e o Parlamento enxerguem com clareza a necessidade de abandonar a ideia do Estado mínimo, do ajuste fiscal e direcionem recursos à saúde e à assistência social. É preciso atender a população e assegurar que ela tenha meios de subsistência. Antes mesmo da pandemia, o Brasil já enfrentava graves índices de desemprego e pobreza. A situação tende a piorar agora, e o Estado deve agir pensando em toda a sociedade."

Hora de sentar à mesa. Hora de abaixar as armas. Hora de grandiosidade.

 

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