Sexta, 19 Abril 2024

No Porto de Ghent, situado na maior cidade universitária da região de Flanders, foi possível verificar, ao longo dos seus 27,4 km de cais, processos de transformação industrial entrelaçados com a principal rede logística da Europa. Sua característica é muito forte como porto-indústria. Um exemplo bem elucidativo é a transformação de sucata de automóveis em aço para fazer outros autos no próprio porto.

 

O Brasil é um cliente importante do Porto de Ghent, que chega a movimentar quase 30% de produtos brasileiros, como suco de frutas, minério de ferro e soja. A sua infra-estrutura é multimodal. O porto dispõe de conexão hidroviária para a França e a Alemanha.

 

Fábricas como a Volvo são instaladas junto ao cais. Outro exemplo são os maiores armazenadores de sumos de frutas que agregam valor à mercadoria importada por meio de graduação e sofisticação do suco final. Aliás, está instalado em Ghent um terminal portuário da Citrosuco Europa.

 

Foto: Marcelo Martins - Sec. de Comunicação Social/PMS

Porto de Ghent tem forte característica industrial

 

A movimentação de 24 milhões de toneladas de cargas, em 2006, foi assim composta: 70% de granel sólido, 11,3% de granel líquido, 9,9% de carga geral, 7,7% de Ro-ro e 1,1% de contêineres.

Já o Porto de Zeebrugge, que fica na cidade de Bruges, também na região de Flanders, movimentou, em 2006, 42 milhões de toneladas, das quais 18 milhões em contêineres. Todos os empregados do porto são filiados à Federação Central de Trabalhadores de Zeebrugge (Centrale de Werkevers Zeebrugge – CEWEZ).

 

Cada área portuária de Zeebrugge é governada por uma comissão administrativa paritária, com um representante do porto, do governo e dos trabalhadores.

 

Facilmente se percebe a agressividade dos portos belgas para buscar carga e oferecer contrapartida de qualidade para seus clientes. A visita que a delegação do Cenep (Centro de Excelência Portuária de Santos) realiza a esse ambiente de ponta do comércio marítimo mundial é uma experiência profissional e psicológica que projeta um horizonte de grande reflexão sobre o Porto de Santos.


Ficou claro que não é possível melhorar a oferta e qualidade de trabalho sem o desenvolvimento do porto. Para isso, como demonstrou a visita de ontem ao Instituto de Pesquisa Hidráulica da Universidade de Ghent, em Antuérpia, e no encontro com as universidades também deve estar presente a pesquisa para solucionar problemas técnicos como, por exemplo, a dragagem e questões ambientais. Com a expansão portuária ganham todos, a própria comunidade portuária e a sociedade que espera crescimento econômico e qualidade de vida. 

 

Nesta quinta-feira (29), a delegação do Cenep mantém reunião com representantes das empresas Operadoras dos Terminais e dos Trabalhadores Portuários de Roterdã (Holanda).

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