Sábado, 20 Abril 2024

“Temos de ser cruéis. Temos de recuperar a

consciência tranqüila para sermos cruéis”

Adolf Hitler

           

Por tanto terror e medo causados ao pessoal da empresa, o modelo de gestão técnica da Codesp que adotou uma lista de demissão sumária de funcionários de carreira, nos traz a inevitável associação às abomináveis listas de execução de judeus, do também abominável Adolf Hitler.

 

Nesta quinta-feira (31), foi executado mais um nome desta lista. Luiz Augusto Cezar de Andrade. Engenheiro. Funcionário concursado. Admitido em junho de 1983. Retornou de seu período de férias um dia antes da sua demissão arbitrária e imotivada.

 

 

“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada”.

Foram 24 anos de dedicação ao Porto de Santos. Engenheiro competente, estimado e ilibado, Luiz Augusto recebeu a notícia da sua demissão pelo setor de Recursos Humanos sem conhecimento do seu chefe direto.

 

O terror na Codesp se espalha. Ninguém sabe quem vai ser a próxima vítima. O presidente Di Bella Filho ajuda no clima. Alguns interlocutores já ouviram o presidente indicado pelo PSB do deputado Ciro Gomes dizer que vai sair mais gente. Motivo alegado: é gente que não tem o perfil da empresa.

 

“Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada”.

 

Mas qual é esse perfil, afinal de contas? Está fora desse perfil, por exemplo, um funcionário de carreira de 25 anos de empresa? Não serve quem sempre desempenhou suas funções corretamente e em prol do Porto de Santos?

 

Por que Luiz Augusto não serve para esta diretoria, se o seu primeiro trabalho, nesta gestão, lhe foi passado um dia antes da sua demissão? Em menos de 24 horas a diretoria percebeu que um técnico de 25 anos de empresa não estava dentro do perfil da casa?

 

O que mais se ouviu nos corredores da Codesp, nesta quinta-feira, foi que Luiz Augusto sofreu uma retaliação política do PSB de Ciro Gomes. Ele foi um dos nomes (bem) cotados para assumir uma diretoria da Codesp.

 

“Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada”.

(Eduardo Alves da Costa)

 

A demissão de Luiz Augusto trouxe ainda mais insegurança para todo o quadro de pessoal da empresa. Todos se sentem na fila de uma câmara de gás. Os sindicatos realizam uma reunião emergencial nesta sexta-feira, 1º.

 

Aproveitar o pessoal da casa e estimulá-lo, como prometeu Pedro Brito, foram palavras jogadas ao mar. Nunca antes na história do Porto de Santos se viveu clima tão aterrorizante e desestimulador.

 

A única coisa que os funcionários pensam hoje na Codesp é: quem será a próxima vítima?

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