Sábado, 20 Abril 2024

Nesta quinta-feira (24), a apresentação da OSX, empresa do megainvestidor Eike Batista, deu início a primeira rodada de três reuniões programadas pelo Conselho Consultivo da Estação Ecológica de Carijós (Conseca) para aprofundar o debate sobre o projeto de instalação do estaleiro do grupo, em Biguaçu, na Grande Florianópolis, em Santa Catarina. O diretor de sustentabilidade do Grupo EBX, Paulo Monteiro, falou para as mais de 30 pessoas presentes que o Instituto Chico Mendes (ICMBio) teria tomado uma "decisão política" ao negar a autorização da instalação do projeto.

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Segundo ele, o Instituto tomou uma decisão desrespeitando os empreendedores, professores e especialistas que trabalharam no Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima). “As paixões devem ser deixadas de lado, especialmente no debate sobre o risco de derramamento de óleo”. Monteiro foi auxiliado por um grupo de pessoas que não deixaram manifestações questionando os estudos serem concluídas.

Além de Monteiro, a EBX levou ao encontro a equipe da Caruso Jr., consultoria contratada para desenvolver o EIA-Rima, além de técnicos que fizeram estudos específicos para cada questionamento apontado pelo ICMBio.

Ficou evidente que o grupo de Eike Batista quer manter o estaleiro na Baía Norte de Florianópolis, pela ênfase com que defendeu os estudos diante dos representantes das comunidades e de órgãos governamentais, ao mesmo tempo em que rechaçou três alternativas propostas nos estudos iniciais.

O oceanólogo João Antônio dos Santos, da Caruso Jr., ressaltou a diferença entre estaleiro e porto. Explicou que o projeto da OSX vai fazer a conversão de navios Aframax e Suezmax, que virão com os cascos prontos da Coréia, em navios plataformas, que serão rebocados até os poços de petróleo e lá permanecerão de 15 a 20 anos. “Serão unidades de produção de petróleo flutuantes, por isso não utilizarão combustível após a conversão”.

O primeiro encontro foi realizado no Auditório do Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina (Cesusc), assim como as duas outras reuniões que acontecem nos dias 29 próximo e 6 de julho, às 18h30.

Acompanhe aqui as principais polêmicas levantadas na reunião desta quinta-feira.

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