Sexta, 19 Abril 2024

Eduardo Tardelli é CEO da upLexis, empresa de software que desenvolve soluções de busca e estruturação de informações extraídas de grandes volumes de dados (Big Data) extraídos da internet e outras bases de conhecimento

Com o intuito de conhecer melhor o consumidor para se comunicar da maneira mais assertiva possível, o marketing e a comunicação sempre tentaram se beneficiar de insights vindos dos dados; seja a partir de estudos prévios, como no passado, que diziam quais eram os locais em que seriam mais vistos ou teriam mais destaque, seja como é atualmente, com insumos colhidos em tempo real, mostrando quais são os usuários que consomem determinada ação, a taxa de conversão, interesse, informações básicas, entre outras.

A utilização de dados oriundos do ambiente digital é uma tendência rápida e efetiva em favor das empresas, uma vez que de acordo com informações da última pesquisa de lares brasileiros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 70,5% dos brasileiros possuem acesso à internet, ou seja, 49,2 milhões de domicílios estavam conectados em 2017.

Em linhas gerais, as ações com foco nesse mundo online também crescem. Hoje, segundo o Panorama Agências Digitais 2019 da Rock Content, empresa de marketing de conteúdo, mais de 80% das agências oferecem os serviços de compra de mídia digital e de gerenciamento redes sociais (82% e 81,7%, respectivamente), crescendo também criação de campanhas de e-mail marketing (74,4%), marketing de conteúdo (73,7%) e criação de landing pages (72,1%).

Porém, mais do que aplicar ações online, as estratégias precisam ser desenvolvidas com base na conectividade com o cliente - como ele se comporta e quais experiências são mais relevantes para sua fidelização. Os dados, para tanto, explicam e garantem uma fonte inesgotável de insights e insumos valiosos, propondo pesquisas e otimizações contínuas.

Realizar um estudo de mercado é uma das maiores aplicações da inteligência nesse campo, podendo ser realizado rapidamente com plataformas que unam dados de empresa para gerar insumo para sua decisão, no quais é possível entender o porte da empresa, saber mais sobre a persona (público-alvo), conversar no tom que seu cliente espera. As empresas de varejo e e-commerce, por essa dependência direta e rápida com consumidor, entenderam isso mais rapidamente que o restante do mercado, saindo à frente com funções que se misturam, como, por exemplo, o caso da grande varejista Magazine Luiza, com a personagem Magalu.

Vivendo a época preparatória para uso da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), é clara a posição central e de extrema importância que os dados estão tomando! Imagine quanto será vantajoso e lucrativo ao empresariado ter a possibilidade de montar uma base que quer estar ali, sendo parte da sua rede de relacionamento por opção. Por muito tempo, a situação na internet passou despercebida e quebras em sistemas, expunham os clientes e usuários, hoje é direito de este ser informado do uso (ou mal-uso) dessas informações.

 

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