Sexta, 29 Março 2024

O Brasil é o décimo maior emissor individual de gases de efeito estufa, principalmente devido às atividades agropecuárias, de energia, processos industriais e resíduos, enquanto a União Europeia é líder em soluções na oferta de tecnologias e serviços de baixo carbono. Juntos, por meio do programa Low Carbon Business Action in Brazil, parcerias entre pequenas e médias empresas europeias e brasileiras foram fechadas para ajudar o Brasil na luta global contra as mudanças climáticas.

Baixo carbono

Em Santa Catarina, por exemplo, a tecnologia da Bert Energy, uma empresa alemã especializada em transformar estrume de porco em energia, e globalmente atua como fraqueadora, permitindo que produtores e indústrias tenham acesso ao mercado de biogás, irá ajudar a Associação Catarinense de Criadores de Suínos e seus associados a produzir energia elétrica limpa, a partir do esterco animal.

“O projeto une a Bert Energy e a Fornari Indústria, empresa catarinense especializada no desenvolvimento de tecnologias sustentáveis ​​de baixo impacto ambiental, que será uma franquia local, fornecendo peças e componentes e operando a usina de biogás. Juntas, com investimento estimado em € 445.000, irão permitir que cada criador de suínos produza eletricidade e calor localmente. Além de dimuir em 99% o cheiro de extrume e reduzir significativamente os custos ao produtor”, comenta Mercedes Blázquez, líder do projeto da União Europeia “Low Carbon Business Action in Brazil”.

No outro extremo do país, um projeto espera criar o Vale do Silício na região do Nordeste através da dessalinização da água no marcom integração de energética renovável. “Devido às perfeitas condições de localização, o Nordeste está predestinado a satisfazer a demanda por energia e água doce, a partir da dessalinização, isto é, da retirada dos sais da água para torna-la água doce” enfatiza Blázquez. “É um sistema hidropônico, em que microrganismos transformam às grandes proporções de amoníaco tóxico de excreções de peixe e camarão em fertilizante. O nitrogênio é assimilado pelas plantas e, portanto, a água que resta é limpa e pode ser usada novamente nos tanques dos animais, em irrigação, pelas indústrias ou municípios...ou pode voltar novamente para o meio ambiente”, complementa Mercedes. Este processo é chamado de Aquaponics.

A construção e operação do projeto-demostração no Ceará requer um investimento aproximado de € 3 milhões e terá a cearense Piscis e a alemã Gloasis trabalhando em parceria. “A Gloasis é uma pequena empresa de engenharia e construção de projetos de aquaponia, “um termo derivado de um sistema combinado de aquicultura e horticultura, com diferentes soluções de uso dos resíduos para gerar energias limpas, reuso da água e agricultura sustentável....num ciclo virtuoso que contribui com o meio ambiente. Com essa joint venture, eles podem ampliar ainda mais relacionamento com o Brasil, trabalhando com outros Estados”, diz Mercedes Blázquez.

Outras parcerias para projetos de energia solar e gestão de resíduos foram formadas, e estão aproximando pequenas e médias empresas da União Europeia aos mercados mexicano e brasileiro, além de fortalecer a criação e expansão de indústrias e empresas emergentes no setor de tecnologias e soluções de baixo carbono no Brasil.

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