Quinta, 25 Abril 2024

Publi 01ABR2021Fonte: Instagram da Ferroviária.

A Ferroviária é um exemplo de trabalho bem feito e modelo para outros clubes

Dizem que jogadores de futebol precisam de alguns elementos para se tornarem atletas famosos e bem-sucedidos. Os mais conhecidos são, claro, talento e esforço, mas entra também um pouco de sorte e os contatos certos.

Agora, quando fazemos a mesma pergunta sobre o futebol feminino, a resposta é mais longa. Todos esses elementos se incluem, isso é certo, mas entra aí também uma luta enorme contra o preconceito; a necessidade de modificar uma mentalidade machista secular; os anos e anos de prejuízo por marginalização do esporte e assim por diante.

Este não é um artigo político, mas é inegável associar a falta de atenção ao esporte praticado por mulheres, enquanto parte de um pensamento típico de décadas anteriores, reflete-se até hoje no nível inferiorizado que as mulheres veem sua participação no futebol nacional.

Os clubes, bem como a CBF, porém, estão aprendendo que investir no futebol feminino é investir neles mesmos, e os frutos já estão aparecendo. Não basta o exemplo do próprio sucesso, mas a observação de times femininos bem-sucedidos na Europa e nos EUA e o crescimento da atenção gerada, com procura e aumento pelos direitos televisivos e a atenção de plataformas de apostas online que também servem para demonstrar o potencial ilimitado das mulheres atletas.

Correndo atrás do prejuízo
Muita gente não sabe, mas o Brasil já proibiu futebol feminino, literalmente. Entre 1941 e 1979, a lei simplesmente não permitia que as mulheres jogassem bola de maneira profissional (o motivo era de que isso afetaria a fertilidade do corpo, por conta de o futebol ser um esporte de contato).

Do momento da legalização até hoje se passaram pouco mais de 40 anos. Enquanto o futebol masculino continuou (e continua) dominando a atenção e investimento de todos os lados, as mulheres lutam para sair da marginalidade. Em termos de Brasil, isso fica ainda mais gritante observando algumas datas: quando foi a criação da Seleção Brasileira Feminina? 1988. Criação do Brasileirão Feminino? 2013.

É claro que, estando tão trás dos homens em questão de tempo e incentivo, o desempenho das garotas nas competições internacionais não poderia ser tão bom quanto o País do Futebol esperaria dos jogadores do masculino. Tendo participado de 8 Copas do Mundo até agora, o melhor desempenho brasileiro foi um vice-campeonato em 2007 – quando sequer existia Campeonato Brasileiro feminino, note.

Esse é o lado negativo da história. Os últimos anos, porém, têm mostrado que, felizmente, existe motivo para esperança, e que as mudanças já começaram. Vale lembrar que, mesmo com tantas forças contrárias, foi no Brasil que surgiu aquela que é considerada a maior jogadora de todos os tempos, Marta, ainda na ativa e jogando o fino da bola do alto dos seus 35 anos de idade. É de se pensar se com um pouco mais de incentivo, não teríamos tido tantas outras Martas.

Exemplos de sucesso no Brasil e fora
Claro que o Brasil não estava isolado na repressão ao futebol feminino nos tempos mais antigos. Ainda assim, clubes de alguns países descobriram mais rápido que os nossos que investir nas mulheres significava investir na própria marca, no próprio país e no sucesso de todas as partes envolvidas.

Um dos principais times de futebol feminino na Europa é a Real Betis, da Espanha. As Féminas, aliás, são boas de conhecimento também, como ficou claro neste teste feito pelo time da Betway, casa de aposta online.

Outros europeus que são exemplos de projeto feminino bem-sucedido incluem o Arsenal-ING, cujas garotas já conquistaram uma Champions League Feminina (UWCL) – coisa que os homens Gunners nunca conseguiram - e, principalmente, o Lyon, detentor de nada menos que 7 títulos das 19 UWCL disputadas até hoje e são, inclusive, as atuais pentacampeãs.

Esses exemplos de investimentos bem-sucedidos podem e devem inspirar também times brasileiros e, de fato, alguns deles já estão começando.

O Estado de São Paulo é pioneiro no assunto, sendo que seus times ganharam 8 dos 9 Campeonatos Brasileiros Femininos disputados até agora. O Corinthians e a Ferroviária, com dois títulos cada, são os mais bem-sucedidos.

O clube de Araraquara, aliás, também merece destaque à parte: é também bicampeã da Libertadores, ficando atrás em títulos apenas do também brasileiro São José, cujas meninas faturaram em três ocasiões.

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