Quinta, 28 Março 2024

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Em 23 de agosto último, a reportagem do Portogente enviou algumas perguntas à Rumo - hoje controladora da América Latina Logística, ALL - sobre a possibilidade de prorrogação do contrato até 30 anos e quais seriam as metas e postos de trabalho pretendidos para esse período. Solicitamos informações a respeito do aumento de três para cinco anos para aplicação de investimento prometido pela empresa e onde será aplicado parte dele - R$ 2,8 bilhões – previsto para até o fim de 2016. Perguntamos sobre medidas de qualificação de mão de obra e manutenção de equipamentos e malha ferroviária.

As respostas vieram apenas em 6 de outubro e em forma de nota oficial, que publicamos, na íntegra, a seguir:

“A operação ferroviária é de extrema importância para o desenvolvimento do País, contribuindo para minimizar o gargalo logístico. Composta por 4 concessões ferroviárias no Brasil e totalizando mais de 12 mil km de ferrovias, a Rumo é responsável por transportar commodities agrícolas e produtos industriais com acesso nos principais portos do País.

A Rumo vem realizando desde a fusão com a ALL, no ano passado, um trabalho de revitalização e expansão logística de grande impacto em sua rede.

Essa virada operacional inclui a compra de 75 locomotivas, 1.332 vagões já realizados, além da duplicação nos principais corredores, melhorias nas condições de trabalho de seus colaboradores, aquisições de modernos equipamentos e ações corretivas e de recuperação na via permanente.

Todas essas atividades estão aumentando a segurança para funcionários e comunidades no entorno da ferrovia, criando novos empregos e gerando desenvolvimento para o Brasil, garantindo o escoamento da safra agrícola e colaborando de forma positiva para a balança comercial nacional.

A empresa está em tratativas com o poder concedente deste 2015 para obter a prorrogação antecipada do contrato de concessão da malha paulista.

O pedido está fundamentado na necessidade de pesados investimentos para aumentar a capacidade de transporte ferroviário de cargas da malha, que é o principal ativo logístico do país para a exportação de grãos do Mato Grosso pelo porto de Santos.

No período de 2016 a 2020 serão investidos R$ 8,4 bi, sendo R$ 6,1 bi na Operação Norte e R$ 2,3 bi na Operação Sul.

Ano passado a empresa investiu próximo de R$ 2 bi. Compõem a maior parte desse valor 1,2 bi de aquisição de material rodante, 355MM na recapacitação da via, 325 MM entre tecnologia, portos e terminais e 1,4 bi em manutenção.

A estimativa é que sejam gerados cerca de 9 mil empregos diretos e indiretos nos próximos 5 anos, segundo projeção do modelo de geração de emprego do BNDES.”

O comunicado empresarial é extremamente otimista com relação as suas atividades e traça um bom comportamento em tudo, inclusive no que se refere à qualificação e segurança dos seus trabalhadores. Destacamos, contudo, duas questões que não estão na nota: o endividamento líquido da empresa é de R$ 7,8 bilhões, cujos maiores credores são os bancos Bradesco, Itaú, Santander e HSBC (comprado pelo Bradesco); e a empresa foi autuada diversas vezes pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) por falta de procedimentos de segurança e acidentes e ainda integra lista de empresas acusadas de trabalho escravo. Em 2014, o Ministério Público acusou a ALL de não disponibilizar água potável a seus trabalhadores.

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