Quinta, 18 Abril 2024

Após a fase de testes de operação, o trecho de 855 km da Ferrovia Norte-Sul, entre Anápolis (GO) e Palmas (TO), começa a ser utilizado pela iniciativa privada. O primeiro transporte, já no novo modelo de venda de capacidade, foi o de duas locomotivas da empresa de logística VLI. A partida ocorreu, no dia 26 último, no Pátio de Anápolis, com destino à Imperatriz (MA) onde a empresa já atua. Além desse, novos comboios devem sair nos próximos dias. Ao todo, serão transportadas 18 locomotivas.

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Esse primeiro transporte marca o início do modelo de livre acesso à infraestrutura ferroviária (open access). O segmento ferroviário (Anápolis-Palmas) é o primeiro do País a operar sob as novas regras que promovem a quebra do monopólio das atuais concessionárias e permite que todas as empresas que cumpram requisitos técnicos e operacionais, estabelecidos em lei, tenham acesso à infraestrutura ferroviária em condições objetivas, transparentes e não discriminatórias. Pelo modelo anterior, as cargas transportadas nas ferrovias eram comercializadas pelas próprias concessionárias que estabeleciam seus preços.

As locomotivas foram fabricadas em Sete Lagoas (MG), de onde são levadas de caminhão pela BR-040 até Anápolis. Devido ao tamanho das carretas que transportam as locomotivas, a viagem leva mais de cinco dias e exige o apoio da Polícia Rodoviária Federal para controlar o tráfego. O primeiro veículo chegou à Anápolis no último dia 11.

Nesta primeira fase de operação, a velocidade máxima permitida será de 40 km/h. Todo o trajeto é acompanhado pelo Centro de Controle Operacional (CCO) da Valec e da FNS S.A.

No dia 18 último, a Valec recebeu a última autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) necessária à operação comercial entre Palmas e Anápolis. Com isso, todo o trecho passa a estar apto e seguro para a operação das composições ferroviárias.

Nos próximos dias, a Valec espera realizar, no Pátio de Anápolis, o primeiro carregamento de farelo de soja, produzido pela Granol. A carga seguirá com destino ao Porto do Itaqui (MA). Para isso, é necessário que a Granol conclua a construção da tulha de embarque, sob sua responsabilidade. O transporte também depende da regularização da safra de soja, que está atrasada.

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