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Em cartaz nos cinemas como a prostituta Janine em Bruna Surfistinha, e no teatro com a peça Enfim, Nós, de Bruno Mazzeo, Fabiula Nascimento, 32 anos, estreou na TV em 2008 na série Casos e Acasos, da Globo. Mas engana-se quem pensa que ela ainda está começando. A curitibana completou quinze anos de carreira no último dia 7 e seu currículo não para de crescer. Fabiula começou no teatro e participou de alguns curtas antes de estourar no filme Estômago, em 2008. De lá pra cá engrenou uma série de trabalhos e não parou mais. Na TV, participou de seriados como Força Tarefa, A Grande Família e Junto e Misturado. No cinema, fez Reflexões de um Liquidificador e deve estrear quatro filmes em 2011.

Em uma conversa com Gente, a atriz conta que seu primeiro papel foi um rato, sua maior referência artística é o marido, o também ator Alexandre Nero, e que adora divertir as pessoas – dentro e fora de cena. Confira:

O que fazia antes de se tornar atriz?
Meus pais sempre tiveram comércio. Tivemos bares e restaurantes. Quando saí do colégio, prestei vestibular para veterinária e não passei. Em 1995, decidi abrir um salão de cabeleireiro com minha mãe. Um ano depois, comecei a fazer teatro e nunca mais parei.

Como a atuação surgiu na sua vida?
Desde pequena fazia teatro na escola, descobri o prazer de estar no palco ainda no jardim da infância. Aquela sensação nunca mais saiu de mim. Mas até então eu não sabia que queria ser atriz. Não sabia se podia ganhar dinheiro com isso, fazer disso a minha profissão. Em 1994 fiz um breve curso de teatro em Curitiba, no Teatro Lala Schneider. Mas minha vida foi me levando pra outro lugar, trabalhei no salão. Até que, em 1996, abriram testes para uma personagem em uma peça infantil. Fiz e, de 29 candidatas, fiquei entre as duas últimas. Meu primeiro papel foi o ratinho da Cinderela (risos). Fiquei com esse grupo durante cinco anos e depois trabalhei com outros, sempre em Curitiba.

Como surgiu o papel em Estômago, que a deixou conhecida?
Em 2005, o (diretor de cinema) Marcos Jorge me encontrou em uma peça e me convidou para conhecer o roteiro de Estômago. Disse que os testes ainda iam rolar e que ele tinha gostado muito de mim. Filmamos o longa em 2006. Graças a ele minha vida deu um salto. Meu trabalho foi visto não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Sou muito grata ao filme e ao Marcos Jorge. Foi muito importante. Costumo dizer que foi um divisor de águas na minha carreira.

O papel mais importante da sua carreira foi em Estômago?
Até hoje, às 19h45 (horário em que foi concedida a entrevista), foi (risos). Tem que torcer para que venham outros.

E o mais difícil?
Eu gosto tanto do que eu faço que não vejo dificuldade em fazer. Alguns processos são mais doloridos, outros nem tanto. Mas tenho muita sorte, só trabalho com gente bacana, nunca tive nenhuma desavença com colegas ou diretores. Nada dificulta o meu trabalho. Há temas que me deixam mais balançada. Falar de amor, por exemplo, é difícil, faz você rever sua vida. Mas não acho difícil. Por estar na profissão certa, não sofro com ela. Tudo é um aprendizado.

Em Bruna Surfistinha, você faz a segunda prostituta de sua carreira. Foi mais fácil compor a personagem dessa vez?
Não sei se foi mais fácil, mas não tive dificuldades. Tive uma grande ajuda do preparador de elenco Sérgio Pena. Foi uma preparação super intensa, tive um prazer imenso de estar ali tentando descobrir quem era aquela mulher, a Janine. Foi essencial para que a personagem ficasse inteira. Foi a primeira vez que trabalhei com um preparador de elenco. Gostei da experiência. O Sérgio te dá o abacaxi, descasca com você, corta em rodelas e come junto. Foi intenso e cansativo, mas muito prazeroso.

Você é uma atriz versátil. Já foi prostituta, enfermeira e fez muitos papéis cômicos. Tem alguma preferência de gênero de atuação?
Não tenho preferência. Gosto de fazer tudo. Adoro essa palavra: versatilidade. Adoro ser assim. Quero ser versátil, quero brincar, não me levo a serio. Se você reparar, em todos os meus trabalhos, coloco algum elemento de humor. Não necessariamente uma piada. Um tempo, uma cara, uma expressão, uma virada de olho… Não consigo ver a dor sem riso. O riso faz tanta parte disso. O humor aparece e as pessoas gostam, se encontram. Talvez eu até tenha uma preferência pelo humor, mas ainda não saiba. Eu gosto também de chorar e sofrer em cena, gosto de fazer drama. Mas sempre vai ter alguma sacada sarcástica, irônica…
E as pessoas me chamam muito pra fazer papéis cômicos. Acho que é por isso. Eles enxergam os detalhes que coloco nas minhas personagens. Na minha vida pessoal eu sou engraçada, gosto de divertir as pessoas. Sou muito alto astral.

Prefere fazer teatro, TV ou cinema?
Gosto de tudo. Sou atriz, né? Gosto de fazer de tudo em pouco. Mas acho que onde meu trabalho fica intocável, onde ninguém mais tem poder sobre ele, a não ser eu, é no palco. Na TV e no cinema, há edição, sempre tem alguém por trás, o trabalho fica diluído. Acho que você conhece o artista realmente no palco. Ali ninguém vai mexer.

Quem são suas referências, os atores e diretores que te inspiram?
Toda a minha trajetória foi em Curitiba e lá tive contato com atores fantásticos. Rosana Stavis é uma atriz incrível, foi quem mais acompanhei em cena. Tenho a maior admiração pelo trabalho da Andréa Beltrão. E acabei de trabalhar com a Drica Moraes, que é uma pessoa fantástica e uma atriz super generosa. Entre os diretores, sou louca para trabalhar com Fernando Meirelles, principalmente porque sei que é uma pessoa docíssima. Para fazer um bom trabalho, tem que haver uma boa coxia com astral legal e pessoas divertidas. Tenho o maior respeito e admiração pelo José Alvarenga, que me deu a maior chance na TV, me chamou para fazer Força Tarefa sem teste, confiou em mim. Na TV, Maurício Farias e Mario Marcio Bandarra, diretores da Globo, são maravilhosos. Tem muitas outras, mas essa são algumas das pessoas com quem já trabalhei e tenho o maior carinho. A convivência com Alexandre também me inspira. Ele é um artista coringa, talvez a minha maior referência artística. Super inteligente, me ensinou muita coisa como atriz. Devo muito a ele em relação à minha vida artística e às minhas escolhas.

Estamos na semana do Oscar. Qual o seu favorito para a categoria de Melhor Filme?
Ainda não consegui ver todos os indicados, mas amei Cisne Negro. Tem tudo a ver com a minha profissão, essa loucura da procura pela perfeição. O filme conversou muito comigo. E Natalie Portman está incrível. É uma das melhores atrizes da nossa geração.

Quais são os projetos para 2011?
Lanço alguns filmes este ano. Amor?, do João Jardim, em abril. Em maio, Não se Pode Viver Sem Amor, do Jorge Duran. Cilada.com, do Bruno Mazzeo e com direção do José Alvarenga, estreia no meio do ano. Acabei de rodar Dores de Amores, do Raphael Vieira, foi super divertido. Acho que ainda lança esse ano também. Além disso, estou em cartaz no teatro com Enfim, Nós*, com Marcus Melhem. Fico até 1º de maio. No final de março começo a gravar Junto e Misturado e, em seguida, a terceira temporada de Força Tarefa. Ainda tenho outros projetos para o fim do ano, mas nada fechado. No cinema, na TV e no teatro. Bastante coisa. Ainda bem!

Fonte: IstoÉ Gente

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