Domingo, 05 Mai 2024

A idéia da invenção do relógio surgiu pela necessidade do homem em dividir o tempo para organizar suas tarefas.

 

O relógio de sol foi a primeira idéia encontrada para realizar esta divisão. Consistia em um mastro fixado no solo que projetava a sombra do sol em uma escala semi-circular desenhada no chão. Não marcava horas, apenas dividia o dia.

 

Com a constante procura por divisões de tempo mais ágeis, surgiu o relógio de água ou clepsidra como era conhecido e o relógio de areia ou ampulheta, por volta de 400 a.c. A partir de então, a medição do tempo passou a ter importância e controlar tarefas e competições, mas só marcavam momentos específicos.

 

A divisão do tempo em horas surgiu a partir do século XIV, com a invenção de um sistema uniforme de movimento chamado foliote. Entretanto, a grande conquista na precisão da divisão do dia em horas foi conseguida por volta de 1600, com a descoberta das leis que regem as oscilações pendulares pelo astrofísico Galileu Galilei. Desde então o pêndulo substituiu com inúmeras vantagens o foliote.

 

Estima-se que os primeiros relógios portáteis surgiram por volta de 1500 contando apenas com o ponteiro de horas, somente em 1700 surgiram os primeiros mecanismos com marcação de minutos.

 

Na Suíça, a fabricação de relógios se iniciou em meados do século XVI na cidade de Genebra, introduzida por Daniel Jeanrichard na região do Jura suíço, onde se desenvolveu rapidamente e evoluiu até os dias de hoje para as obras primas em design e precisão que podemos observar atualmente.

Cartier criou um relógio de pulso especialmente para Santos Dumont no sentido de facilitar o registro das performances do pioneiro da aviação.

 

Uma “gama Santos” da marca é sinônimo de prestígio. Foi elaborada há 25 anos.

 

A amizade entre o pioneiro da aviação e Louis Cartier data de 1900. O industrial admirava "a desenvoltura" e o que Gilbert Gauthier, historiógrafo da empresa, descreve como "um total desprezo pelas convenções".

Quando da comemoração da vitória de Santos Dumont com seu dirigível n° 6, em outubro de 1901, Alberto falou a Cartier das dificuldades de registrar seu desempenho no comando de um avião com um relógio de bolso.

Foi então criado especialmente para Alberto um relógio de pulso, muito mais prático que um relógio de algibeira, ou seja, o antigo cebolão de nossos avós ou bisavós. Era muito moderno e elegante.

 

Segundo informa o serviço de imprensa Cartier, em Zurique, é difícil determinar a data da criação desse protótipo porque "ele jamais foi inscrito no registro de venda" da empresa. Mas estima que isso ocorreu entre 1904 e 1908.

Louis Cartier mostrou verdadeiro faro comercial, "pressentindo um desenvolvimento certo do relógio de pulso", afirma um porta-voz da empresa. Ele observa também que “o primeiro relógio (da linha) Santos vendido em Paris figura nos registros de venda de 1911”.

 

Até hoje é surpreendente que o modelo utilizado por Santos Dumont para controlar suas performances nada tenha perdido de sua modernidade.

Tanto que em 1978, inspirando-se desse elegante modelo, a empresa relançou a gama Santos, descrita como "francamente contemporânea" pela publicidade da marca.

Pelo preço não é, porém, acessível a qualquer um. O modelo mais barato custa, na Suíça, 3.300 francos, cerca de 2.400 dólares
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