Despertar para uma realidade alcançável e seguir com uma determinação imensa.
Sopram ventos fortes e faz mar grosso no centro de decisão política do Brasil. Nessa navegação pegando mal tempo, ocorre a reforma portuária urgente, pelo programa governamental de desestatização dos portos, de eficácia duvidosa. O acordo político que retirou, dia desses, parte do poder do super ministro Paulo Guedes, faz acender a luz amarela do comando do ministério da Infraestrutura. E vai inquietar o comércio marítimo brasileiro.
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* Santos2050 além de Santos para os portos brasileiros
O ministério dos setores de portos e transportes sempre foi uma preferência dos partidos que compõem o chamado centrão, mal afamado por seu finalismo e como agente das negociações de cargos estratégicos. Se confirmado o anúncio do ministro Tarcísio Gomes de Freitas de concorrer à eleição para governador de São Paulo, ele deverá afastar-se do cargo até 2/4/22. Portanto, terá pouco mais de 8 meses de poder.
Editorial
* Santos2050 o maior projeto portuário do Brasil
Três anos atrás, a administração portuária viveu o pior cenário da sua história. A diretoria do principal porto do Brasil, o de Santos, saiu presa pela Polícia Federal. Prova cabal do esgotamento do modelo de decisão centralizada. A atividade portuária envolve muitos interesses, com o objetivo de movimentar a carga com agilidade e segurança. Com força para influenciar a sua hinterlândia ao êxito ou ao fracasso.
Artigo | Adelto Gonçalves
* Indústria: saídas para a crise
A mobilização lobista junto à Câmara Federal, presidida então pelo deputado Eduardo Cunha, hoje preso há 5 anos, aprovou a Lei 12.815/13 para promover uma reforma geradora de privilégio; de custo favorecido e nocivo ao regime concorrencial. Para corrigir e evitar essas disfunções, é preciso legitimar a atual reforma pela participação intensa da comunidade portuária. A fim de promover ajustes que impulsionem o progresso da atividade.
Entrevista especial | Vera Gasparetto
* Para Fiesc, um porto eficiente precisar conectar-se ao mercado
No comércio marítimo, o sistema portuário produtivo precisa atender com eficiência aos negócios dos que mandam e dos que recebem as cargas movimentadas. Assim, também consolidar a produtividade do capital, bem como garantir segurança aos investimentos. Por isso e dando continuidade ao diálogo com os múltiplos atores da atividade, para melhor compreensão das ações necessárias, agora falam exportadores e importadores.
Artigo | Frederico Bussinger
* Peças se movem no xadrez ferroviário
Visando fomentar um processo de reflexão consequente sobre o desempenho exitoso do porto no novo tempo do comércio marítimo internacional, o projeto Santos2050 promove no dia 17/8 o Webinar “A voz da carga no Porto de Santos”.