Segunda, 29 Abril 2024

O aumento no número de queimadas se tornou uma preocupação ambiental em Tocantins, por isso o Estado adotou uma tecnologia, que usa o georreferenciamento para auxiliar no monitoramento e combate aos incêndios florestais. Em 2014 foram registrados pelos satélites de referência do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) 14.912 focos de calor em Tocantins, o quarto Estado brasileiro com o maior número de queimadas.

“A nossa maior dificuldade antes de ter esse sistema era ter um acompanhamento em tempo real das queimadas no Estado. Agora podemos visualizar o avanço dos incêndios através do monitoramento e tomar decisões num curto período de tempo”, explica Rubens Brito, Inspetor de Recursos Naturais da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Tocantins.

Ainda segundo Rubens, nos dois anos do projeto, a principal mudança foi percebida na diminuição do tempo entre a identificação de um foco de queimada e o combate. Os meses mais críticos em relação aos incêndios no Tocantins são de maio até setembro. Em Palmas, os acumulados de chuva mensais nesses meses não passa de 20mm.

Na capital do Tocantins o volume de chuva anual fica em torno dos 1.300mm, sendo que em cinco meses praticamente não chove. Janeiro é o mês mais chuvoso, com um acumulado em torno dos 245mm. Além disso, as temperaturas mais altas são registradas justamente no período mais seco do ano. A média de máximas em agosto e setembro é de 35°C e extremos acima dos 40°C são registrados facilmente, afirmam os meteorologistas da Somar Meteorologia.

A Secretaria do Meio Ambiente do Tocantins afirma ainda que para o futuro a intenção é compartilhar esse monitoramento com outros setores. O projeto já se estendeu para a Segurança Pública, em Palmas, 25 viaturas policiais são monitoradas através da, com isso os órgãos de segurança podem saber onde os veículos estão operando, com que frequência e duração das paradas.

A ideia é atuar também com a Secretaria de Saúde, já que no período de maior incidência das queimadas é registrado o maior número de internações hospitalares no Estado. “O maior desafio agora é ampliar o projeto”, conclui Rubens.

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