Domingo, 05 Mai 2024

José Zeferino Pedrozo é presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc)

Em mais uma demonstração de criatividade e capacidade de contribuir com o desenvolvimento econômico, a agropecuária catarinense dá mais um passo na conquista de novos mercados externos. Depois de cinco anos de intensas articulações estimuladas e apoiadas pela Faesc, Santa Catarina iniciará a exportação de terneiros vivos para a Europa: no dia 28 deste mês serão embarcados 4.100 animais pelo porto de Imbituba, com destino à Turquia, onde serão terminados em processo de engorda e abatidos para produção de carne.

Esses terneiros foram adquiridos por um consórcio empresarial italiano diretamente nas propriedades rurais e em feiras regionais, têm idade entre seis e oito meses, pesam em média 200 kg e são de raças europeias, especialmente Charolês e Limousin. A transação representa negócio da ordem de 5,7 milhões de reais. É a primeira exportação catarinense de carga viva. A remuneração ao produtor rural é da ordem de 7 reais por quilograma de animal vivo ou 1.400 reais por cabeça. Trata-se da melhor remuneração do mercado brasileiro. Assim que for efetivado o embarque, imediatamente será iniciada a preparação de um segundo lote com mais 5.000 terneiros inteiros (não castrados) para o mesmo destino.

Todos os animais estão alojados na ZPE (zona de processamento de exportações) construída pelos empresários da Itália, sob concessão do governo catarinense, na retroárea do Porto de Imbituba, onde cumprem quarentena obrigatória de 21 dias.

O Estado de Santa Catarina está colhendo mais um resultado da conquista internacional, em 2007, do status de área livre de aftosa sem vacinação. Nesse aspecto, é justo elogiar a atuação da Secretaria da Agricultura e os incentivos do governo catarinense para a abertura de novos mercados e elevação da renda dos produtores rurais. O rebanho bovino catarinense está totalmente integrado ao mais avançado sistema de controle sanitário que utiliza brincos para monitoramento de animais de corte e leite.

Esse é um negócio pioneiro para a agropecuária catarinense, pois o Estado é deficitário em carne bovina. Evidente que o ideal seria exportar carne processada ou industrializada, que tem maior valor agregado. Porém, trata-se de uma nova fonte de renda porque, até recentemente, os terneiros eram descartados em razão do baixo valor econômico. Agora, tornaram-se importante fonte de renda para os produtores rurais

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