Sexta, 19 Abril 2024

O Porto de Paranaguá, no litoral paranaense, está preparado para movimentar, nesta semana, a maior quantidade de grãos para exportação de sua história. O navio chinês Lan Hua Hai irá receber 90 mil toneladas de farelo de soja, o equivalente a mais de 2,5 mil carretas carregadas. A previsão é de que a operação dure quatro dias.

Foto: Marine Traffic
Navio chinês Lan Hua Hai - Foto: Carsten Feldhusen/Marine Traffic

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Com 254 metros de comprimento e 43 metros de boca (largura), este é o maior navio graneleiro já recebido no Corredor de Exportação do porto paranaguara, com tamanho superior a dois campos de futebol do porte do Estádio do Maracanã.

"A escolha de Paranaguá para uma movimentação deste porte comprova que temos capacidade e agilidade de escoamento. Não se trata apenas de receber o navio e ter estrutura de cais, mas também toda a parte de armazéns, esteiras de transporte, chegada organizada dos caminhões e qualidade na classificação dos produtos", destaca o presidente dos Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

A opção pelos Portos do Paraná levou em conta, de acordo com a administração local, o modelo de operações do Corredor de Exportação. O sistema em pool, único no Brasil, permite que um mesmo navio receba mercadorias de diferentes produtores. A carga que vai encher os sete porões do Lan Hua Hai sairá de quatro terminais: Cotriguaçu, Coamo, Cargill e do Silo Público. O farelo brasileiro terá como destino a Holanda e foi comprado de empresas e cooperativas de produtores como a Cargill, ADM, Coamo, Cocamar, Agrária e Comigo.

Para o gerente da Cargill em Paranaguá, André Maragliano, as atuais regras de atracação do Porto de Paranaguá, principalmente para o farelo, fazem com que os exportadores consigam prioridade na atracação e essa seria uma das vantagens de realizar esta operação no terminal paranaense. "A prioridade de atracação no Corredor de Exportação para esse tipo de navio, esse regramento, diminuiu muito o tempo de espera em porto, esse é um grande atrativo. Além disso, os investimentos feitos nos últimos anos, principalmente com a dragagem dos berços, e novos shiploaders também dão conforto ao cliente e segurança em trazer uma operação desse porte para Paranaguá", afirma.

Outro ponto positivo, segundo ele, é conseguir atender, em uma única escala, um lote que em um navio comum (Panamax) seria preciso fazer pelo menos duas escalas para atender o volume. "Isso também reduz custo e atende as necessidades do comprador".

Acesse o site dos Portos do Paraná para mais informações sobre o tema.

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