O navio pesquisador de bandeira alemã, Meteor, ficou ancorado no Porto de Recife, do 3 a 7 de outubro último, com seis cientistas a bordo e uma tripulação de 30 pessoas. A equipe analisa a importância do papel do Atlântico Tropical em relação à variabilidade do clima e os seus impactos bioquímicos no meio ambiente. O navio conta com 400 m² de áreas laboratoriais, molinetes para pesquisa, assim como diversos guindastes e dispositivos de elevação que possibilitam o uso dos mais diferentes instrumentos ultra modernos para o estudo do oceano mundial. O Meteor se assemelha a uma pequena cidade autárquica, com uma usina elétrica própria, processamento ecológico de lixo, estação de tratamento biológico de água, processamento de água potável, ar condicionado e internet wi-fi. Construído em 1986, a embarcação já percorreu mais de um milhão de milhas marinhas (o suficiente para dar 40 voltas ao redor da terra).
A cônsul geral da Alemanha em Recife, Maria Könning-de Siqueira Regueira, visitou o navio pesquisador e explicou a importância da parceria entre Alemanha e Brasil. "A cooperação científica entre os dois países é muito importante e estratégica. A Proteção do clima e a sustentabilidade são os dois temas chaves desta cooperação, que é formada pela Deutsche Forschungsgemeinschaft (DFG - Fundação Alemã para Pesquisa Científica), Ministério Federal Alemão de Educação e Pesquisa (BMBF) e Ministério Brasileiro de Ciência e Tecnologia", comentou Könning.
Depois de pouco mais de um mês em alto-mar, a embarcação trocou sua equipe científica no Recife, conduzindo o despacho de amostras recolhidos no Oceano Atlântico e reabastecendo o navio para seguir viagem para Walvis Bay (Namíbia) encerrando a sua missão no dia 12 de novembro deste ano.
