Bioma da Mata Atlântica foi o primeiro curso de férias de inverno/2012 da programação do Aquário Municipal de Santos a preencher todas as vagas oferecidas. Haverá uma aula de estudo do meio em trilha no Parque da Serra do Mar, fato que deve ter chamado a atenção dos amantes da natureza e interessados em aproximar teoria e prática na percepção ambiental. Ao todo, 21 cursos estão sendo oferecidos. Há opções para crianças, jovens e adultos.
Foto: Luana Oliveira
Aula de educação ambiental realizada no dia 15 de junho no
Aquário Municipal para alunos do ensino fundamental de Santos
Seguindo uma tendência que vai ao encontro da educação ambiental e da sustentabilidade, os técnicos e educadores do Aquário Municipal têm ministrado cursos rápidos à comunidade (mesmo em outros anos com menor apelo ambiental). O Programa Turma Ecológica do Instituto EcoFaxina é voltado para a educação de crianças de 6 a 14 anos que habitam palafitas. As aulas visam difundir hábitos sustentáveis no dia a dia da comunidade, integrando a educação ambiental e o reforço escolar fundamental.
O problema da poluição dos mares e do lixo sólido costuma ser bastante abordado nas aulas de educação ambiental. Para quem se interessa em mais informações acesse a página do Instituto Ecofaxina para verificar, por exemplo, a divulgação de um estudo sobre lixo marinho. Segundo a nova descoberta, lamentavelmente a poluição deve ser ainda maior do que parece aos nossos olhos, multiplicando a quantidade estimada de lixo plástico nos oceanos. Pesquisa realizada pelas universidades norte-americanas Delaware e Washington, publicada no periódico Geophysical Research Letters, revelou que pedaços minúsculos de plásticos podem atingir até cinco metros de profundidade. A maioria dos cálculos realizados anteriormente levava em conta apenas a superfície do mar.
Foto: www.institutoecofaxina.org.br
Grandes concentrações de microplástico são
maiores perto de áreas costeiras urbanas.
Em outra pesquisa, que analisa o lixo plástico acumulado no Oceano Atlântico, a tripulação do veleiro Sea Dragon, coordenada pelo cientista americano Marcus Eriksen, também não teve uma boa surpresa. Em ambiente marinho, distante pelo menos mil quilômetros de terra seca, após deslizar um coletor por uma hora na superfície da água, capturaram uma coleção de fragmentos de plástico. Uma fina camada destes fragmentos foi detectada em todo o percurso da expedição - 3,5 mil quilômetros entre o Rio de Janeiro e a ilha de Ascensão, uma possessão britânica.
Foto: http://planetasustentavel.abril.com.br
O cientista Marcus Eriksen durante a coleta de
lixo em águas do Oceano Atlântico
Os vestígios da sociedade moderna rompem fronteiras...
