CSX conecta malhas ferroviárias da América do Norte

Detalhes: Sílvio dos Santos; Categoria: Silvio dos Santos; 15 de Setembro de 2008 às 18:09

Caros leitores,

Hoje, falaremos do serviço intermodal da CSX que cobre todos os países da América do Norte

*************************

Em seus mais de 40 terminais de costa a costa, a CSX Intermodal oferece a seus cliente uma frota de contêineres domésticos e carretas rodoviárias que possibilitam embarques com garantia de saída e chegada da carga. Essa programação é escolhida pelo usuário em função das localizações das origens e destinos de suas mercadorias e as exigências de sua cadeia de suprimentos.

Além dos seus 37.000 quilômetros de via férrea o serviço intermodal se conecta com o restante da malha ferroviária americana que soma mais de 200.000 quilômetros, os quais integrados com a rodovia oferecem um serviço porta a porta para qualquer tipo de mercadoria. Todos os terminais também dispõem de rampas para o embarque/desembarque das carretas rodoviárias.

Além do serviço doméstico, a CSX Intermodal oferece aos seus clientes um serviço internacional, inclusive o trecho marítimo, com embarcações próprias como aquelas que servem as Ilhas do Havai.

Terminais da CSX Intermodal com serviço de ponta rodoviária

Trem da CSX com TOFC – Caminhão em vagão plataforma

Trem da CSX com COFC – Contêineres em vagão plataforma

Navio porta contêineres da CSX Corporation

Entretanto o ponto forte da intermodalidade da CSX é a qualidade operacional de seus terminais. Contando com áreas, equipamentos e armazenagens, para recepção e expedição ferroviária e rodoviária, os terminais possibilitam transbordo rápidos, baratos e eficientes. Dentro o conjunto de terminais pode-se destacar os de Chicago (Illinois), Cleveland (Ohio), Atlanta (Georgia) e Cincinnati (Ohio). As principais atividades dos terminais são realizadas pela parceira CSX TransFlo.

Terminais de Atlanta, Chicago e Cleveland

O terminal intermodal de Cincinnati, denominado de Queensgate Yard, tem 5 milhas de extensão, mais de 8 quilômetros, e a extensão de todas as linhas e feixes ferroviários soma 112 quilômetros. Construído em 1981, o terminal possibilita a triagem e classificação de vagões através do uso da gravidade por uma rampa inclinada. Todo o controle é feito pelo System Control Computer que também faz a recepção e expedição dos trens.

A manutenção do material rodante, vagões e locomotivas, também é realizada no Queensgate Yard através do Manegement Information System, o qual faz o inventário e o controle da programação de manutenção mecânica da frota (com a utilização de scaners e câmeras de video), cujos serviços são realizados nas oficinais (locomotive e car shops) localizadas no próprio terminal.

Queensgate Yard - Cincinnati

Finalmente, o terminal hidro-ferroviário de Toledo (Ohio) possibilita a integração das linhas da CSX com a navegação lacustre dos Grandes Lagos através do Erie. Projetado para facilitar as manobras ferroviárias e aquaviárias o Terminal de Toledo tem um lay-out exclusivo.