O atendimento aos infectados é bastante deficiente. Faltam médicos e enfermeiros para atender a população. Pacientes passam horas à espera de atendimento. A expectativa é que exista um reforço durante a competição esportiva.
Imagem: Google Maps
Arredores do estádio Brinco de Ouro, onde ficará a seleção da Nigéria, conta
com muitas piscinas e áreas propícias para proliferação do aedes aegypti
A situação já virou notícia na Europa. As seleções da Nigéria e de Portugal utilizarão a estrutura de Campinas para treinar para os jogos da Copa do Mundo. As delegações devem atrair grande quantidade de pessoas, afinal Portugal levará ao Brasil o astro Cristiano Ronaldo, eleito o melhor jogador de futebol no mundo pela Fifa em 2013.
Em toda a região Sudeste do Brasil os índices de suspeitas e confirmações da doença já atingiram o maior pico neste ano. Na capital paulista, por exemplo, os registros de casos dos dois primeiros bimestres de 2014 (janeiro a abril) já superam os registros de 2013.
Em Campinas, especificamente, os registros passaram de 14 mil (3,4) para 17.136 casos da doença até 28 de abril/2014 (5,6), com 4 mortes sendo investigadas (5,6), tornando-se assim a maior epidemia por dengue de sua história.
Os noticiários destacam que, com o crescimento alarmante das incidências da doença na região sudeste em 2014, o panorama durante a realização da Copa no Brasil pode ser preocupante, principalmente em São Paulo e Minas Gerais. O estado mineiro já enfrenta a maior epidemia de sua história e pode viver um quadro ainda pior.
Com informações do UOL, do Estado de Minas e do site Futebol Interior.