Domingo, 28 Abril 2024

Porto é parte de um processo de transporte do vendedor ao comprador

Seguindo o ex-ministro Márcio França (PSB) que anunciou o fim da ameaça de privatização do Porto de Santos, durante o governo anterior, o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho (Republicanos), acrescenta boas notícias comunicando a delegação de competência à Autoridade Portuária de Santos, para licitar, gerir e decidir sobre outorgas e demais providências que ainda hoje dependem de Brasília. Fato este que atesta compromisso com o desenvolvimento portuário e promove a regionalização do principal porto do Brasil.

Dad 07DEZ2023Foto: Berenice Kaufmann.

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Diferente de atender aos interesses de governo, como foi realizado com os portos do Paraná, quatro anos atrás, o comunicado de Sílvio Costa Filho regionaliza o Porto de Santos, o principal do hemisfério Sul, como um projeto de Estado. Convém que seja estendido para os demais portos, atrelado a um programa robusto de longo prazo. Assim, promover infraestrutura eficiente, com planejamento do espaço urbano, proteção ao meio ambiente, para um comércio marítimo mais intenso e competitivo.

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No caso do Porto de Santos, vai fomentar um desenvolvimento regional com participação dos municípios estuarinos de Santos: Guarujá, Cubatão, São Vicente, Praia Grande e Bertioga, como aglomerado portuário (cluster) produtivo e visão desenvolvimentista. Papel atribuído e mal representado, distante do porto, pela robusta Agência Metropolitana da Baixada Santista – AGEM. Um processo inovador inadiável, com a Autoridade Portuária como principal ator, para participar do novo tempo do comércio internacional e promover progresso nacional.

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A competição global força a implantação de projetos estratégicos há muito anunciados, mas ainda sem estruturação suficiente, por falta da modelagem que ora a delegação promove. É o caso do Porto Indústria, como uma Zona de Processamento de Exportação – ZPE, uma área econômica poderosa, que por falta de projeto adequado, nunca ultrapassou o mero discurso. Sobretudo, esta regionalização aglutina competências de excelência para um resultado exitoso e conveniente ao esforço internacional do Presidente Lula.

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Decerto, os resultados advindos dessa delegação irão superar expectativas. Principalmente na reintegração dos dois espaços e melhorar a relação porto-cidade, nessa ampla e conurbada região com a intensa atividade portuária. Bem como viabilizar projetos de expansão da área de influência do porto e ampliação da hinterlândia para o desenvolvimento regional. Assim, gerar riqueza e trabalho, com qualidade ESG (Ambiental, Social e Governança na sigla em inglês). Em última análise, a viabilidade de um projeto com condições de levar ao progresso e à união.

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