Sexta, 26 Abril 2024

Alessandro Atanes

Jornalista e mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Servidor público de Cubatão, atua na assessoria de imprensa da prefeitura do município.

Retomei no final do ano a leitura de Mimesis: a representação da realidade na literatura ocidental, clássico de 1946 do alemão Erich Auerbach cujo título é bem explicativo de seu conteúdo. Ela me fez voltar ao assunto das relações entre História e Literatura, tão constante neste espaço.

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Após uma recente arrumação de gavetas trouxe para a pilha de leituras do dia um exemplar da edição de agosto de 1999 da revista Cult. Eu o havia lido lá já no século passado, quando linguiça se escrevia com trema. Na capa, Jorge Luis Borges tomando creio que um café com leite e a manchete “BORGES os labirintos da escrita”, dossiê da edição de aniversário (Ano III, R$ 4,50). Era o ano do centenário de seu nascimento.

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Semana passada, revisitei o poema Caranguejos aplaudem Nagasaki, de Marcelo Ariel, sobre a tragédia social de Vila Socó, que dizimou este bairro de Cubatão em 24 de fevereiro de 1984. Ele está no livro Tratado dos anjos afogados (2008). A ideia foi dizer que a arte, no caso a obra de Ariel, permite que se pense sobre as coisas além da experiência, “como se os humanos pudessem se apoderar do pesadelo, e não apenas sofrê-lo”, como disse a ensaísta argentina Beatriz Sarlo. Hoje “trevisito” a ideia a escrever sobre outro componente histórico do tema de Caranguejos aplaudem Nagasaki.

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A tragédia é, antes de tudo, um gênero literário. A frase é bacana, mas pode obter um tom blasé e causar em alguém a impressão de que a literatura possa ser maior do que a vida das pessoas ou, por outro lado, que é algo fora da vida. Busco me afastar desta polêmica.

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Dou um tempo hoje nas notas sobre literatura peruana. Ainda há muito material a ser comentado e traduções a serem feitas, e ainda devo escrever um artigo sobre as conferências do poeta limenho Óscar Limache realizadas na semana passada em Cubatão e Santos e sua afinidade com a poesia que encontrou aqui feitas por nomes como Marcelo Ariel, Ademir Demarchi, Paulo de Toledo, Flávio Viegas Amoreira e Alberto Martins. A troca de livros e experiências deste encontro entre Santos e Lima merece um inventário.

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